O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) divulgaram na semana passada a pesquisa “Redes comunitárias de Internet no Brasil: experiências de implantação e desafios para a inclusão digital”. O levantamento mapeou 63 redes comunitárias em todas as regiões do país, e entrevistou gestores de 40 delas entre novembro de 2021 e março de 2022.
O Nupef, que nos últimos anos implantou aproximadamente 15 redes comunitárias no Maranhão, foi convidado pelo NIC a contribuir com o planejamento da pesquisa.
As redes comunitárias são alternativa para promover a inclusão digital em regiões de povos tradicionais e com pouca oferta de infraestrutura e serviços de Internet.
Alguns dos principais dados:
– Do total de redes mapeadas, 40% estão em quilombos ou territórios quilombolas, 33% em aldeias ou territórios indígenas, e 23% em áreas ribeirinhas.
– Os principais beneficiados são moradores de entornos urbanos (58%).
– Perfil dos gestores: 55% são pretos ou pardos e 20% indígenas.
– 40% dos gestores têm ensino superior e 33%, pós-graduação.
– Em 45% das redes, os beneciários participam de decisões sobre seu funcionamento.
– Tecnologia de conexão: 18% usam rádio, 18% satélite e 13% fibra óptica.
Confira a pesquisa completa em: https://cetic.br/pt/publicacao/redes-comunitarias-de-internet-no-brasil/. Para ver o lançamento online do estudo, acesse: https://youtu.be/PVF995GjkZc.
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